Reabertura da China não vale para 21 frigoríficos, diz Agricultura

  • Por Estadão Conteúdo
  • 25/03/2017 13h41
HON04 HONG KONG (CHINA) 22/03/2017.- Paquetes de carne en una carnicería en Hong Kong (China) hoy, 22 de marzo de 2017. Hong Kong, el segundo mayor importador de carne brasileña después de China, acordó suspender temporalmente y como "medida de precaución" la importación de este producto tras el escándalo surgido en el país sudamericano sobre la adulteración de la carne. EFE/Jerome Favre EFE/Jerome Favre Prateleira de Hong Kong

O Ministério da Agricultura esclareceu neste sábado (25), por meio de sua assessoria, que a reabertura da China à carne brasileira só não vale para os 21 frigoríficos sob suspeita, que estão sendo investigados pela Carne Fraca da Polícia Federal. Além disso, a pasta lembrou que o ministro Blairo Maggi já havia determinado a cassação do certificado de exportação desses frigoríficos. A entrada de cargas liberadas pelos fiscais acusados de corrupção e com origem de uma planta da JBS em Lapa, no Paraná (SIF 530), que está na lista dos 21 estabelecimentos, também segue proibida na China.

Mais cedo, o ministro confirmou ao Estado que a China reabriu o mercado para importação de carne brasileira. Ele avaliou que essa decisão é um ponto de inflexão na crise aberta após as revelações da operação.

Em nota, Maggi também disse que a reabertura ao mercado brasileiro é um atestado categórico da solidez e qualidade do sistema sanitário brasileiro e da vitória da capacidade exportadora do País. “A China nunca fechou o mercado aos nossos produtos, mas apenas tomou medidas preventivas para que tivéssemos a oportunidade de oferecer todas as explicações necessárias e garantir a qualidade da nossa inspeção sanitária”, disse.

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