Rebeldes houthis dizem ter matado dezenas de militares da coalizão árabe

  • Por Agencia EFE
  • 04/09/2015 11h39

Sana/Dubai, 4 set (EFE).- O movimento rebelde dos houthis anunciou nesta sexta-feira ter matado “dezenas de militares” da coalizão árabe em um ataque com foguetes contra uma base militar das forças leais ao presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, na cidade de Marib, no norte do Iêmen.

Uma fonte militar, citada pela agência estatal de notícias “Saba”, em mãos dos rebeldes xiitas, garantiu que tropas leais aos houthis lançaram um míssil balístico contra a base sob controle das forças pró-governo, situada na cidade petrolífera de Marib.

A fonte garantiu que o ataque provocou a morte de “dezenas de pessoas, incluídos oficiais e soldados das forças da coalizão árabe”, liderada pela Arábia Saudita e que atua no Iêmen contra os houthis.

Além disso, a agência descreveu este ataque como uma “operação excepcional” que também causou a destruição de vários veículos blindados e helicópteros Apache, pertencentes à coalizão árabe.

A fonte detalhou que o lançamento do míssil balístico de tipo Toshka contra o acampamento provocou um grande fogo, o que resultou em um elevado número de vítimas e de danos materiais entre as fileiras emirates.

Aviões de resgate chegaram ao acampamento para recolher os corpos dos mortos e socorrer os feridos, de forma “muito discreta” segundo a agência “Saba”.

Por sua vez, o comando as Forças Armadas dos Emirados Árabes Unidos (EAU) informou hoje sobre a morte de 22 de seus soldados no marco da operação militar árabe no Iêmen, segundo a agência de notícias oficial Wam.

O Exército lamentou a morte dos uniformizados “no desempenho de seu dever nacional” na campanha “Restaurar a esperança”, como é denominada a missão árabe em território iemenita.

As autoridades não ofereceram mais detalhes sobre as circunstâncias nas quais seus soldados morreram.

Meios de comunicação locais detalharam que entre os mortos está Ali Hassan Al Shehi, ex-jogador do clube Emirates, e o tenente Al Yammahi, agraciado com o espada de honra da Escola Militar Zayed.

Com a morte destes últimos soldados, o número total de falecidos chega a 28 desde que começou a operação no Iêmen em março. EFE

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