Rebelião em presídio de Manaus deixa ao menos 50 mortos, segundo governo
A rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, no Amazonas, chegou ao fim nesta segunda-feira (02), após mais de 17h, de acordo com o Governo do Estado e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM).
Segundo o Instituto Médico Legal (IML), 55 pessoas morreram. O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes atribuiu a rebelião a uma guerra entre facções rivais pelo controle do tráfico de entorpecentes no Estado.
Quando a rebelião teve início, foram feitos 12 reféns – que foram liberados ao longo das negociações que correram a madrugada. Segundo o presidente da OAB-AM, Marco Aurélio Choy, todos foram libertados e passam bem. Um agente penitenciário foi ferido com um tiro de raspão e segue hospitalizado, mas sem gravidade.
No início da manhã, a Secretaria de Segurança Pública informou a entrada no presídio às 7h (horário local) e realizou a contagem preliminar dos corpos.
Confira as informações no áudio aqui.
O caso
A rebelião começou na tarde do domingo (1º) e, conforme anunciado pela SSP-AM, trata-se de uma briga entre facções. Houve informações de fuga de detentos, mas nenhum número chegou a ser divulgado a respeito.
Segundo a SSP, os corpos de seis pessoas, que ainda não foram identificadas, foram jogados para fora do Complexo Penitenciário Anísio Jobim – todos sem as cabeças.
À noite, a secretaria informou que 12 agentes penitenciários eram mantidos reféns.
Conforme saíam novas informações, familiares de presos foram para a porta do presídio para aguardar informações. Alguns chegaram até mesmo a ir para a sede do IML, na zona norte de Manaus.
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