Receita dos planos de saúde aumenta em 17%, mas descontentamento de clientes continua

A receita dos planos de saúde aumenta 17%, mas usuários continuam descontentes com os serviços prestados pelas operadoras. A alegação do setor é que a expansão da receita não é suficiente para suprir os gastos maiores com a inclusão de novas tecnologias.

As principais queixas dos clientes continuam sendo a dificuldade em agendar consultas e exames e o mau atendimento médico e hospitalar. A advogada especialista em Defesa do Consumidor, Maristela Gregori, defendeu à repórter Renata Gaspari um novo modelo de regulação para o setor.

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O argumento dos Planos de Saúde é de que no mesmo período em que as receitas subiram 17 por cento, os gastos avançaram 20,5%. O presidente da Associação de Usuários de Planos do Estado de São Paulo, Flávio Ávila, defendeu uma maior fiscalização pelos órgãos de controle.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar alegou que a inclusão de tecnologias e a disputa no mercado de material para tratamento onera as receitas. Sandro Leal, gerente-geral da Fena Saúde, ressaltou que o setor defende a regulação de custos e benefícios e não a revogação de novidades na medicina.

Um estudo da Fena Saúde revela, ainda, que a taxa de utilização dos serviços prestados aos usuários de planos médicos também cresceu. O índice passou de 81% no primeiro semestre de 2013 para 83,2% de janeiro a junho deste ano.