Recuperação da economia espanhola “é um fato”, diz presidente do Santander

  • Por Agencia EFE
  • 28/03/2014 10h45

Santander (Espanha), 28 mar (EFE).- O presidente do Banco Santander, Emilio Botín, disse nesta sexta-feira que a recuperação da economia espanhola “é um fato” e se mostrou convencido de que “hoje ninguém duvida”, mas alertou que não se deve ser complacente, pois problemas graves, como o desemprego, persistem.

Em seu discurso aos acionistas na Junta Geral Ordinária de 2014, Botín elogiou o “grande trabalho” realizado pelo governo espanhol com as reformas realizadas, que, segundo ele, permitiram sair da recessão, criar empregos e que a economia se encaminhe em 2014 para um crescimento de mais de 1%.

Nesse contexto, disse, a Espanha “vai ser uma das notícias mais positivas nos resultados do Santander nos próximos três anos”, já que, insistiu, a entidade ganhará 3 bilhões de euros na Espanha em 2016 e estará preparada para aproveitar “todas as oportunidades de crescimento” que surgirem.

O presidente da primeira entidade bancária da Espanha também se mostrou convencido de que o Santander sairá reforçado das provas de solvência por que precisarão passar os bancos europeus este ano, e superará amplamente os requerimentos de capital que precisar satisfazer, entre outros motivos pela “excepcional diversificação que o grupo tem”.

Quanto à União Bancária, assegurou que “já foram dados passos muito importantes” para que o Banco Central Europeu (BCE) seja o responsável em última instância pela supervisão do sistema financeiro europeu a partir de novembro.

Segundo Botín, a União Bancária promoverá “a aplicação de regras de jogo iguais para todos” e contribuirá para tornar mais evidente a força do modelo de negócios do Santander.

O empresário também quis lembrar os resultados obtidos pelo grupo em 2013, quando ganhou 4,37 bilhões de euros, 90% a mais que em 2012.

“O cenário econômico é agora mais propício, as perspectivas de crescimento da economia mundial melhorarão em 2014 e em 2015. Pela primeira vez nos últimos anos, todos os países onde o grupo opera terão crescimento positivo em 2014”, afirmou o banqueiro.

asa/tr

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