Redes de combate à exploração sexual infantil não coibem aliciadores
Faltando 45 dias para a Copa do Mundo, redes de combate à exploração sexual infantil no Brasil não conseguem coibir a ação dos aliciadores. Nas 12 cidades-sedes do Mundial, os comitês organizadores não planejaram ações específicas para erradicar o problema.
Em São Paulo, o Ministério Público espera que os documentos necessários para o plano de combate à exploração fiquem prontos semanas antes da Copa. Falando à Flávio Prado, a vereadora Patrícia Bezerra, do PSDB de São Paulo, relatou a dificuldade e a indisposição do poder público em tratar a questão.
*Ouça os detalhes no áudio
Levantamento da Childhood Foundation apontou aumento nos casos de exploração sexual nas duas últimas Copas, na Alemanha e na África do Sul. Além da chegada de turistas, Patrícia Bezerra avaliou que a antecipação das férias escolares é um dos fatores que aumentam a incidência dos crimes.
Ao longo de 2013, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência recebeu, através do Disque 100, 35 mil denúncias de violência sexual contra menores.
A temática é fomentada pela internet, onde mais de 2 mil sites foram identificados associando ícones do Brasil com informações de turismo sexual.
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