Redução do crédito esfria mercado imobiliário

  • Por Jovem Pan
  • 18/05/2015 10h56
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Reprodução Venda de imóveis em SP

Redução do crédito de habitação esfria ainda mais mercado imobiliário que encontra dificuldades para concretizar negócios. A Caixa Econômica Federal restringiu o financiamento de imóveis usados e suspendeu novos pedidos com base em recursos da caderneta de poupança. O Banco do Brasil reajustou os juros das linhas de crédito de 9,9% para 10,4% ao ano mais a taxa referencial.

O economista José Dutra Vieira Sobrinho, especialista matemática financeira, dá um exemplo de financiamento de R$100 mil em 30 anos. “A Caixa dificulta quando exige uma entrada bem maior para quem não tem recurso, agora com relação a taxa ficou uma pouco mais salgada. Um financiamento de R$100 mil por prestação temos acréscimo de R$33,56”, explica.

O advogado Márcio Bueno avalia que quem tem dinheiro deve aproveitar as ofertas e investir em imóveis residenciais ou comerciais. Em entrevista a Denise Campos de Toledo, o especialista na área explica que, para o financiamento, não se deve comprometer grande parte da renda. “O ideal seria comprometer no máximo 25% da renda familiar, mas as pessoas estão com receio do emprego, da instabilidade de emprego”, analisa.

O governo prepara um pacote de medidas para resolver a questão da falta de recursos para os financiamentos imobiliários, falta determinar qual o tamanho exato dos mecanismos para não comprometer dois pontos cruciais: o combate à inflação e o ajuste fiscal.

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