Rei da Jordânia classifica luta contra EI como “III Guerra Mundial”
Washington, 5 dez (EFE).- O rei Abdullah II da Jordânia qualificou a luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) como “uma III guerra mundial, mas por outros meios”, em entrevista concedida à emissora “CBS” prévia à reunião que terá nesta sexta-feira com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
O monarca explicou que, no “curto prazo”, a estratégia contra os jihadistas se fundamentará no componente militar, “no médio prazo” na segurança da região, e no longo prazo em um aspecto “ideológico”, porque se trata de uma guerra “geracional”.
O encontro entre os líderes, que acontecerá na Casa Branca, terá como eixo principal precisamente a situação do Oriente Médio e a estratégia global contra os extremistas sunitas.
“Este é um problema muçulmano. Temos que ocupar-nos disto. Temos que levantar-nos e dizer o que está bem e o que está mal”, disse o rei jordaniano durante a entrevista, da qual foram antecipados alguns trechos.
Abdullah II insistiu que o mundo muçulmano deve unir-se na luta contra o EI e tomar uma posição contra o grupo.
“Esta é uma guerra dentro do islã. Temos que tomar a iniciativa. E temos que começar a lutar de novo. E todos nós temos que tomar essa decisão e assumir nossas responsabilidades”, reiterou o chefe de Estado jordaniano.
No entanto, apesar da ameaça incipiente do EI, o rei jordaniano ainda considera o conflito entre israelenses e palestinos o principal problema no Oriente Médio. EFE
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.