Rei saudita passa por traqueostomia após ser detectado com pneumonia
Cairo, 2 jan (EFE).- O rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Adbul Aziz, de 90 anos, passou por uma traqueostomia nesta sexta-feira para auxiliar na respiração após exames apontarem uma pneumonia, informou a Casa Real saudita em comunicado.
“Após submetê-lo a exames médicos pertinentes (…) foi detectada uma pneumonia, o que forçou a colocação de um tubo para ajudar na respiração”, segundo a nota oficial, divulgada pela agência saudita “SPA”.
O texto precisa que a “medida foi realizada com sucesso”, mas não esclarece quanto tempo durará a entubação.
O monarca saudita foi internado em 31 de dezembro para se submeter a exames médicos, segundo declarou então a Casa Real.
O texto divulgado hoje insiste que a informação sobre a saúde do chefe de Estado foi publicada a “favor da transparência em todas as questões relacionadas com os assuntos públicos”.
A hospitalização Abdullah bin Abdul Aziz -internado na Cidade Médica do Rei Abdelaziz, da Guarda Nacional de Riad- voltou a suscitar no reino os rumores sobre sua sucessão.
O primeiro na linha de sucessão da Arábia Saudita é Salman bin Abdelaziz, príncipe herdeiro desde junho de 2012 e que ocupa os cargos de vice-primeiro-ministro e titular da Defesa.
Salman Bin Abdelaziz, nascido em 1935, é irmão do rei Fahd, falecido em 2005, e meio-irmão do atual monarca.
O segundo lugar na linha de sucessão é ocupado por Moqren bin Abdelaziz Al-Saud.
Nascido em Riad em setembro de 1945, Moqrem bin Abdelaziz é vice-primeiro-ministro desde 1 fevereiro de 2013 e segundo príncipe herdeiro desde março de 2014.
Abdullah bin Abdul Aziz nasceu em 1924 e chegou ao trono em 1 de agosto de 2005, após o falecimento de seu irmão e antecessor, o rei Fahd.
Em 2011 e 2012, o monarca se submeteu a duas intervenções cirúrgicas para corrigir problemas nas costas, no mesmo hospital de Riad no qual está agora internado.
Em novembro de 2010, foi operado com sucesso de uma hérnia de disco e de um coágulo causado por ela em um centro sanitário de Nova York. EFE
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