Reino Unido tem previsão de mais chuva, fortes ventos e risco de inundação

Londres, 6 fev (EFE).- As autoridades britânicas advertiram que algumas zonas do sul do Reino Unido serão atingidas nesta quinta-feira por novas chuvas e fortes ventos que provocarão risco de mais inundações.

Após um mês de forte temporal e inundações em várias áreas do sul do país, o Escritório Meteorológico Britânica (Met) alertou hoje que o mau tempo continuará no sul e sudoeste da Inglaterra e no sul de Gales.

O órgão mantém em vigor dois alertas graves de inundação -que significam risco para a vida- no condado de Somerset, no sudoeste da Inglaterra, o mais castigado pelos temporários.

Muitos dos lares deste condado tiveram que ser evacuados e se prevê que outros residentes da área deverão abandonar suas casas diante das novas previsões.

Espera-se que o ministro britânico de Comunidades, Eric Pickles, faça hoje perante o Parlamento uma declaração sobre a crise provocada pelas inundações e que presida também uma reunião de um comitê de emergência para tratar assuntos de segurança.

Pickles presidirá o comitê à revelia do titular de Meio ambiente, Owen Paterson, que teve que pedir uma baixa para se submeter a uma operação de desprendimento de retina.

Segundo a imprensa britânica, em alguns pontos do país afetados pelo temporal serão necessárias várias semanas para reparar os danos ocasionados, por exemplo, nas linhas ferroviárias de Dawlish, no condado de Devon, no sudoeste do país.

Alguns líderes políticos desse condado e da Cornualha expressaram inquietação pelo custo econômico que poderia representar para a economia local a reparação dessas imperfeições.

Os informes meteorológicos de hoje também não são muito encorajadores para amanhã, quando se preveem mais tempestades em muitos pontos do país. As autoridades acreditam na possibilidade de até até 30 milímetros de chuva amanhã à noite e de mais temporais no sábado.

Os especialistas alertaram também para fortes ventos de até 128 km/h no sul do país, que poderiam ocasionar novos danos. EFE