Reintegração de posse de Parque Augusta pode acontecer a qualquer momento
Área de parque na região central da capital paulista pode passar por reintegração de posse a qualquer momento. O chamado Parque Augusta ocupa uma área de quase vinte e cinco mil metros quadrados entre as ruas Marquês de Paranaguá e Caio Prado.
Hoje, o local pertence às construtoras Setin e Cyrela; elas planejam erguer três torres residenciais, que ocupariam quarenta por cento do terreno. A questão atraiu ao local pessoas que querem manter a área como um parque, alegando que o primeiro dono da área estabeleceu uma cláusla para sua venda.
O terreno pertencia a um grupo de religiosas que, de acordo com os ocupantes, vendeu a área sob a condição de que um parque fosse mantido e tivesse que ser preservado e sempre aberto.
Baseado nisso, eles continuam lá, mas sob risco da reintegração, pedida pelas construtoras e concedida pela justiça. O integrante do movimento, Douglas Teodoro, conta que eles protocolaram um agravo de instrumento e agora esperam nova manifestação da justiça. “Os ativistas entraram com um agravo junto à integração de posse para apresentar os nossos argumentos juríridos, ambientais e técnicos do porquê nos estamos permanecendo nesse área”, afirma.
Apesar disso, a ordem de reintegração ainda é válida e pode ocorrer a qualquer momento dentro das dependências do bosque.
O local possui uma lei municipal já sancionada que dispõe sobre a criação de um parque, mas até agora nada foi feito.
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