Relatório preliminar sobre causa de tragédia do voo MH17 sairá dia 9

  • Por Agencia EFE
  • 04/09/2014 07h25
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Bruxelas, 4 set E(FÉ).- O relatório preliminar sobre as causas do acidente do voo MH17 no leste da Ucrânia será divulgado na próxima terça-feira, informou nesta quinta a Junta de Segurança da Holanda, que lidera a investigação da queda do avião da Malaysia Airlines em 17 de julho no leste da Ucrânia.

O relatório recolherá “informação verídica baseada nas fontes disponíveis” pela Junta holandesa de Segurança, indicou em um breve comunicado.

A instituição, com sede em Haia, explicou que nos próximos meses serão necessárias “mais investigações” antes do relatório definitivo, que deve ser publicado em um prazo máximo de “um ano” desde o acidente, que matou 298 pessoas, 196 delas holandesas.

A Organização da Aviação Civil Internacional (Icao) fixa em seu protocolo de investigações sobre acidentes aéreos um prazo de 30 dias para a apresentação das conclusões preliminares; no entanto, neste caso os especialistas encontraram vários obstáculos.

A maior parte dos investigadores que trabalhava no terreno ucraniano tiveram de ser transferidos para a base militar de Hilversum, no norte da Holanda por questões de segurança devido aos combates entre as milícias rebeldes pró-russas e as tropas do governo de Kiev no leste da Ucrânia.

Já foram identificados 183 passageiros que viajavam no voo que fazia a rota entre Amsterdã e Kuala Lumpur.

A missão de busca e repatriação dos restos humanos e dos objetos pessoais foi suspensa de temporariamente em 6 de agosto, por causa da intensificação dos combates entre os rebeldes e as forças ucranianas.

A Junta de Segurança da Holanda efetua três investigações que envolvem vários países por causa do acidente do Boeing-777. A primeira delas busca estabelecer a causa da catástrofe.

As outras duas investigam o processo de tomada de decisão sobre a rota do voo e a análise de risco assumido quando a companhia Malaysia Airlines elegeu sobrevoar o leste da Ucrânia, apesar dos possíveis riscos pelos confrontos na região.

A junta também investiga porque a lista de passageiros não foi imediatamente disponibilizada após a tragédia. EFE

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