Remédio para epilepsia pode reverter perda de memória de pacientes em potencial de Alzheimer
Um remédio comum para o tratamento de epilepsia pode reverter uma condição que afeta a memória de pacientes idosos e aumenta o risco de desenvolver o mal de Alzheimer, segundo sugeriu um estudo da publicação NeuroImage: Clinical.
O Alzheimer é uma condição irreversível e progressiva, que afeta o cérebro e é conhecida por causar perda de memória e eventual perda da capacidade de realizar tarefas simples. Ela é a forma mais comum de demência.
O remédio, o antiepilético Levetiracetam, reduziu ao excesso de atividade no cérebro de pacientes com Déficit Cognitivo Ligeiro Amnésico (DCL), uma condição que causa perda de memória anormal para a idade do paciente. De acordo com a Associação do Alzheimer, 10 a 20% das pessoas de 65 anos ou mais têm esse déficit, e, em muitos casos, ele é um indicador para o Alzheimer e outras formas de demência.
O levetiracetam também auxiliou os pacientes a ter um desempenho melhor em testes de memória, de acordo com o estudo, que envolveu 84 pessoas, de uma média de 70 anos.
“O que nós queremos descobrir agora é se o tratamento efetuado em longo prazo vai prevenir futura perda cognitiva e atrasar ou parar a progressão para o Alzheimer”, explicou a neurocientista Michela Gallagher, principal envolvida nos estudos.
O Instituto Nacional de Saúde (NIH) estima que mais de 5 milhões de pessoas nos Estados Unidos têm doença de Alzheimer.
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