República Centro-Africana realizará eleições presidenciais em 18 de outubro

  • Por Agencia EFE
  • 19/06/2015 13h02

Nairóbi, 19 jun (EFE).- A República Centro-Africana realizará no próximo dia 18 de outubro o primeiro turno das eleições presidenciais para colocar fim a um período de turbulências políticas que começou no final de 2013, informou nesta sexta-feira o porta-voz do governo centro-africano, George Adrien Poussou.

O Comitê Estratégico de Seguimento das Eleições (CSSE) Centro-Africano se reuniu ontem para aprovar o novo calendário eleitoral, de acordo com os limites fixados para vigência a do governo de transição, presidido por Catherine Samba-Panza.

As eleições legislativas e o primeiro turno das eleições presidenciais serão realizadas em 18 de outubro, enquanto o segundo turno será em 22 de novembro, informou Poussou em comunicado.

Com relação ao pleito, a inscrição no censo eleitoral começará no dia 27 e o referendo constitucional será realizado em 4 de outubro.

Ontem mesmo chegaram à República Centro-Africana 70 toneladas de material eleitoral, integrado por câmaras digitais e equipamentos para o registro de eleitores, e é esperado outro lote no começo de julho.

A União Europeia e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) trabalham para reduzir o custo das eleições para garantir que os recursos disponíveis permitirão a organização de um pleito crível e confiável.

A violência diminuiu na República Centro-Africana depois que a coalizão dos ex-rebeldes Séléka, de maioria muçulmana, e as milícias cristãs Anti-Balaka alcançaram um acordo para pôr fim às hostilidades, iniciadas pelo golpe de Estado com o qual os insurgentes chegaram ao poder em março de 2013.

Após a escalada sectária, iniciada sobretudo em dezembro daquele ano, dezenas de milhares de pessoas morreram e mais de um milhão de centro-africanos foram deslocados de seus lares.

Há menos de um mês, a comunidade internacional comprometeu um total de 380 milhões de euros para ajudar a República Centro-Africana a superar o impacto do recente conflito. EFE

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