Reservatórios que compensam seca no Cantareira sofrem com redução de volume
Reservatórios utilizados para compensar a seca no Cantareira também sofrem com a redução de volume, quadro que pode persistir por mais três meses. O regime de chuva em São Paulo deverá começar a se normalizar a partir de outubro e a Sabesp segue descartando racionamento.
O Alto Tietê é composto por cinco represas espalhadas pelo interior paulista e está com 26,9% de armazenamento. O Cantareira, que antes abastecia nove milhões de pessoas, hoje fornece água para cerca de seis milhões.
Em compensação, o Guarapiranga apresenta melhores condições, 72,8%, mas está sobrecarregado. O professor de recursos hídricos da USP, Júlio Cerqueira César Neto, lembrou a Thiago Uberreich que os sistemas funcionam de maneira interligada.
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O Cantareira, já levando em conta o volume morto que começou a ser captado em maio, está com 21,3 % de armazenamento. O presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, acha difícil projetar quando a seca vai começar a se reverter.
O presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, Mantovani, avaliou que a crise da água deve servir para conscientizar os moradores de São Paulo. Em uma tentativa de evitar o desperdício, desde fevereiro, a Sabesp oferece desconto de 30% para quem economizar 20%.
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