Resgate de garimpeiros presos em mina em Honduras é suspenso pela 3ª vez

  • Por Agencia EFE
  • 07/07/2014 12h16

Tegucigalpa, 7 jul (EFE).- Os trabalhos de resgate de oito homens presos em uma mina artesanal no sul de Honduras desde o último dia 2 foram suspensas pela terceira vez por causa de novos deslizamentos de pedras e outros materiais, informou uma fonte oficial nesta segunda-feira.

O porta-voz do Corpo de Bombeiros, Oscar Triminio, disse a jornalistas que os trabalhos foram suspensos às 22h (locais, 01h00 em Brasília) para não expor a vida dos socorristas. Ele acrescentou que hoje antes do meio-dia será divulgada a nova determinação que será tomada por consenso entre as autoridades da Comissão Permanente de Contingências, os bombeiros, socorristas, mineiros e especialistas envolvidos nos trabalhos de busca e resgate.

Triminio disse que no domingo começou cedo com o reforço da estrutura do túnel, mas que por ser de madeira verde, mais resistente para conter o material que se desprende no interior da mina, começou a ceder pela pressão, o que obrigou a suspender os trabalhos de novo.

Os 15 resgatistas que entraram na mina avançaram “em fila indiana porque não há outra forma” de ir mais rápido nas tarefas de busca.

É a terceira vez, desde o dia do acidente, que os trabalhos de resgate são suspensos pela instabilidade do solo da mina, que fica na comunidade de San Juan Arriba, jurisdição do Corpus, departamento de Choluteca.

Outros três mineiros, dos 11 que tinham ficado presos, foram resgatados vivos na quinta-feira, dia seguinte ao acidente.

Até agora se desconhece o lugar exato onde estão os oito homens.

As autoridades consideram que as possibilidades de encontrar os garimpeiros com vida são pequenas, mas continuarão no local até que tenham sido resgatados, segundo os planos previstos, até no domingo antes do último desprendimento de rochas e outros resíduos no interior da mina.

Por razões de segurança os familiares dos garimpeiros e os jornalistas foram retirados do lugar onde funciona o acampamento das equipes de resgate. EFE

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