Resolução do Conselho Federal de Medicina aplica novas normas ao Samu
O Conselho Federal de Medicina colocou normas para profissionais do Samu tentando acabar com problemas de pronto-socorros como a retenção de macas.
O Serviço Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) existe no Brasil há mais de uma década e funciona por meio de parcerias da União com estados e municípios.
As vítimas atendidas pelo programa são levadas por ambulâncias que, muitas vezes, ficam paradas no pronto-socorro porque a maca fica retida no hospital.
O primeiro vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, diz que as instituições precisam ter leitos de retaguarda.
(Ouça detalhes das entrevistas nos áudios acima)
A resolução coloca uma série de orientações a serem seguidas pelos profissionais médicos que trabalham nos serviços de urgência.
Apesar disso, a professora da faculdade de saúde pública da USP, Laura Camargo, adverte que a iniciativa pode ser disputada judicialmente.
A resolução do CFM prevê ainda que o Samu priorize o atendimento de situações de urgência e não o transporte de pacientes entre hospitais.
Outra determinação é de que a coordenação, regulação e supervisão desse tipo de serviço sejam realizadas obrigatoriamente por um médico.
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