Responsáveis da Irmandade Muçulmana são condenados no Egito
Cairo, 7 jun (EFE).- Um tribunal egípcio condenou neste sábado à morte dez dirigentes da Irmandade Muçulmana acusados de instigar a violência na província de Qaliubiya, embora as sentenças não sejam definitivas, informaram à Agência Efe fontes judiciais.
Nesta causa são processados, além dos dez condenados, o líder da confraria, Mohammed Badia, e outros 37 responsáveis do grupo, cujas sentenças serão ditadas no dia 5 de julho.
O juiz Hassan Fariq, presidente do Tribunal Penal de Shubra al Kheima, ordenou o envio dos inquéritos desses dez condenados ao mufti do Egito, máxima autoridade religiosa, Shauqui Alam.
O sistema judiciário egípcio estabelece que o mufti deve pronunciar sua opinião não vinculativa sobre as penas a morte antes que se dite uma decisão firme.
Segundo a televisão oficial egípcia, os dez condenados estão sendo julgados à revelia.
Os 48 islamitas são processados pelos distúrbios registrados em Qaliubiya, ao norte do Cairo, no final de julho de 2012. EFE
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