Reunião analisará em Paris a estratégia da luta contra o EI

  • Por Agencia EFE
  • 01/06/2015 14h43
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Paris, 1 jun (EFE).- Paris abrigará na terça-feira a segunda reunião restringida de ministros das Relações Exteriores da coalizão internacional contra o Estado Islâmico (EI), na qual será analisado o progresso dos esforços desdobrados até o momento contra esse grupo terrorista.

Ao encontro, presidido pelo chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, comparecerão o primeiro-ministro iraquiano, Haider Al Abadi, e o subsecretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, que substitui John Kerry após o recente acidente de bicicleta deste último.

O Departamento de Estado americano precisou que Kerry, que passou a noite em Genebra e será repatriado hoje aos Estados Unidos, planeja participar da reunião à distância.

Esta reunião, segundo as autoridades francesas, tem como objetivo principal intercambiar pontos de vista sobre a estratégia que deve ser seguida “em um momento no qual a situação no terreno é particularmente frágil”.

Seus participantes – a lista com nomes não foi divulgada – recalcarão igualmente a necessidade de conseguir soluções políticas a longo prazo para resolver a crise do Iraque, que na sua opinião “é a única forma de lutar com eficácia” contra o EI.

Duas organizações internacionais e representantes de 22 países, dos 60 que compõem a coalizão, irão à capital da França, onde estarão reunidos em cinco grupos de trabalho.

As operações militares, os combatentes estrangeiros, a luta contra o financiamento do EI, a estabilização da situação política do país e a comunicação estratégica centrarão o trabalho de cada um desses grupos que, segundo indicaram à Agência Efe fontes oficiais francesas, apresentarão amanhã suas conclusões.

Os participantes incluirão em suas discussões a proteção das minorias perseguidas e do patrimônio cultural em perigo.

Entre os anúncios previstos, segundo as fontes, não se descarta a criação de um fundo de ajuda à estabilização do país, que ficaria em mãos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud. EFE

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