Reunião de chanceleres da Celac começa em Havana

  • Por Agencia EFE
  • 27/01/2014 15h29
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Havana, 27 jan (EFE).- O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, inaugurou nesta segunda-feira a reunião de ministros de Relações Exteriores da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), após reuniões prévias em que o “consenso” prevaleceu.

Os ministros acertarão nesta segunda-feira a declaração final da II Cúpula de líderes dos 33 países que integram a Celac. O evento acontecerá em Havana amanhã e quarta-feira, e as lutas contra a pobreza e a desigualdade são os temas principais.

Na abertura da sessão, o chanceler cubano destacou que há “excelentes condições para avançar de maneira frutífera” nos trabalhos que acontecem no centro de exposições Pabexpo, no exclusivo bairro de Cubanacan.

Por sua vez, o titular das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, considerou um “fato histórico” a realização da cúpula em Cuba, “o país que fez mais para unir” os países da América Latina e do Caribe, e confiou em que será desenvolvido um “diálogo frutífero”.

Ele destacou que a Celac é o fórum “em que melhor se deu este diálogo para a integração” dos povos da América Latina e do Caribe para formar uma só região.

A Celac, criada no final de 2011 liderada pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, que morreu em março do ano passado, é integrada por todos os países do continente americano, exceto os Estados Unidos e o Canadá.

A abertura da reunião ministerial aconteceu enquanto o presidente de Cuba, Raúl Castro, e a presidente Dilma Rousseff, inauguravam a primeira fase do terminal de contêineres do porto de Mariel, ao oeste de Havana.

O presidente uruguaio, José Mujica, chegou nesta manhã a Havana e se uniu aos demais dirigentes que chegaram no último sábado à ilha para participar da cúpula, entre eles a argentina Cristina Kirchner, o boliviano Evo Morales e o venezuelano Nicolás Maduro.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, chegou ontem à noite à capital cubana para participar na reunião de mecanismo de integração.

Está prevista para hoje a chegada do titular da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, convidado por Cuba. Ele se tornará o primeiro titular do organismo a visitar a ilha em mais de meio século.

Cuba esteve suspensa da entidade entre 1962 e 2009 por ter um regime comunista, mas Havana disse que não pedirá seu reingresso, já que considera à OEA um fórum obsoleto onde dominam os interesses dos Estados Unidos. EFE

pmc/cdr

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