Reuso de água pode diminuir crise hídrica, mas é pouco usado em São Paulo
Reuso da água poderia ajudar a amenizar a crise hídrica, mas ainda é um processo pouco aplicado em São Paulo. De acordo com especialistas, 80% do volume captado volta aos rios como esgoto.
O sistema Cantareira chegou nesta sexta-feira a 3,9% mais um recorde negativo dos mananciais. A Agência Nacional de Águas deu autorização formal para o governo de São Paulo retirar a segunda cota do volume morto.
No entanto, a Sabesp ainda conclui as obras e a extração deverá começar na segunda quinzena de novembro.
Falando a Thiago Uberreich, a diretora executiva da ONG Águas Claras, Stela Goldenstein, avalia que o reuso é uma questão de consciência e alternativa:
(Ouça detalhes no áudio acima)
De acordo com Stela Goldenstein, a Sabesp tem um serviço de reuso, mas focado no setor industrial. O professor de recursos hídricos da USP, Júlio Cerqueira César Neto, destaca que o processo é desprezível em São Paulo.
O professor da USP, Júlio Cerqueira César Neto, lembra que o reuso é mais comum em indústrias. Na Grande São Paulo, são gerados 64 metros cúbicos de esgoto por segundo, mas apenas 16 metros cúbicos passam por tratamento.
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