Rio: comércio próximo ao Pavão-Pavãozinho permanece fechado um dia após tiroteio

  • Por Estadão Conteúdo
  • 11/10/2016 14h44
Rio de Janeiro - Operação policial após ataques às bases das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) nas comunidades do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. (Fernando Frazão/Agência Brasil) Agência Brasi/Fernando Frazão Pavão-Pavãozinho tiroteio

No dia seguinte ao intenso tiroteio que resultou em três mortos no Morro Pavão-Pavãozinho, na zona sul do Rio de Janeiro, a região ainda tenta retomar à rotina. Na manhã desta terça-feira (11) uma escola e uma creche ficaram fechadas na comunidade e o comércio na Rua Sá Ferreira, que dá acesso ao morro, em Copacabana, permaneceu fechado. O clima, porém, é mais tranquilo e as pessoas circulam normalmente pela região.

Por volta do meio-dia, nove policiais militares faziam a segurança na entrada do morro. Os bares continuavam fechados e nenhum dos comerciantes da região quis dar declarações. O único que aceitou conversar com a reportagem foi o atendente de um hotel que fica ao lado da rua que dá acesso ao Pavão-Pavãozinho. Ele se mostrou resignado com a situação.

“A gente que mora aqui no Rio já se acostumou com isso”, disse Luiz Carlos de Oliveira, que há três anos trabalha no hotel. “Mas fazia mais de um ano que eu não via algo como isso que aconteceu na última segunda-feira (10)”.

Logo após começar a o tiroteio na região, um casal que estava hospedado no local decidiu deixar o hotel. Outro hóspede pediu para mudar de quarto, já que a janela dele dava de frente para o morro.

Os moradores do Pavão-Pavãozinho entram e saem do morro normalmente. “A rua tá liberada”, disse uma moradora. Outra, que empurrava um carrinho de bebê, disse que “está tudo normal”. “Mas só estamos com um pouco de medo pelo que aconteceu.” Nenhuma delas quis se identificar.

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