Rio receberá de amanhã até sexta-feira maior feira de defesa da A.Latina
Rio de Janeiro, 13 abr (EFE).- O Rio de Janeiro receberá de amanhã até sexta-feira a 10ª edição da LAAD Defence & Security, a maior feira de defesa, segurança pública e indústria militar da América Latina, que contará com delegações oficiais e expositores de 70 países.
O evento será inaugurado pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, que tem programado reuniões bilaterais com vários representantes das delegações estrangeiras.
Entre os cerca de 700 expositores da feira, procedentes de 42 países, estão grandes empresas como Boeing, Iveco, Toyota, Saab, Rafale, Embraer e Navantia.
A LAAD também será cenário de seminários e conferências sobre diversos temas, que abordarão questões como sistema de segurança pública, processos de compra de material bélico, cibersegurança e o panorama das políticas de defesa do Brasil.
O Ministério da Defesa aproveitará a feira para apresentar seus principais projetos, a fabricação de um submarino de propulsão nuclear e outros quatro convencionais, o sistema de vigilância de fronteiras Sisfron, o carro de combate Guarani e o avião cargueiro KC 390, da Embraer.
O governo apresentou em 2008 sua estratégia nacional de defesa, um plano que contempla a modernização das Forças Armadas e a potencialização da capacidade dissuasória do país frente a ameaças externas.
O plano gerou acordos com vários países para a compra de equipamento bélico, entre eles o convênio assinado em 2009 com a França para a construção conjunta dos cinco submarinos citados e outro assinado em 2014, com a Suécia, para a aquisição de 36 caças de combate Gripen-NG, da Saab.
O Brasil concentra 41,2% dos investimentos militares da América Latina, segundo fontes da organização da feira.
O mercado de produtos de defesa no Brasil movimentou no ano passado cerca de US$ 7,5 bilhões e o setor dá emprego direto a cerca de 30 mil trabalhadores, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde).
As perspectivas do setor são de um aumento dos investimentos e da mão-de-obra, que para 2020 pode chegar a gerar um total de 50 mil postos de trabalho no país, segundo a mesma fonte. EFE
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