RJ não atinge meta e campanha de vacinação contra a gripe é estendida

  • Por Agencia Brasil
  • 06/06/2015 07h43
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Osnei Restio/ Prefeitura de Nova Odessa Os pais devem ficar atentos ao prazo para a segunda dose da vacinação

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro encerrou nesta sexta-feira (5) a campanha de vacinação, mas na capital fluminense continua até o dia 12. Dados do município indicam que até quarta-feira (3), foram imunizados 78,5% da população alvo: idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 4 anos, mulheres no período de até 45 dias após o parto, doentes crônicos e profissionais de saúde. Segundo o órgão, o percentual chegou perto da meta de 80%, que significam cerca de 1,2 milhão de pessoas, ainda assim a secretaria resolveu permanecer com a campanha com a vacina disponível nas clínicas da família e nos centros municipais de Saúde, das 8h às 17h.

Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, somente na semana que vem será concluído o levantamento de quantas pessoas foram imunizadas no estado. “Existe ainda um atraso de informação. Alguns municípios têm dificuldade em inserir os dados de forma ágil. Então, uma variação mais detalhada da campanha a gente terá ao longo da semana que vem, quando todas as informações serão digitadas e a gente vai poder fazer uma avaliação detalhada de município por município”, disse.

Chieppe informou que até agora o percentual alcançado no estado ficou em 70%, e a orientação aos municípios que não atingiram a meta estipulada é seguir com a campanha. “Apesar de chegar ao fim da campanha em âmbito estadual, alguns municípios vão continuar com a vacinação. A decisão de não ampliar a campanha em âmbito estadual, englobando os 92 municípios, é porque alguns já atingiram a meta, mas a recomendação é que aqueles que ainda estão com cobertura baixa mantenham a vacinação. A gente espera que alguns municípios ainda precisem de uma ou duas semanas para atingirem a meta”, completou.

Alexandre Chieppe informou que a região com pior adesão à campanha é a chamada região metropolitana 2, que envolve os municípios de São Gonçalo – que tem a cobertura vacinal mais baixa –, Niterói, Rio Bonito e Tanguá. “ De certa forma, a variação entre as regiões não é muito grande, mas a metropolitana 2 hoje só tem 61% de cobertura”, revelou.

O subsecretário disse que o fato de precisar passar o dia longe de casa, por causa de trabalho, por exemplo, não é motivo para não procurar a vacinação, porque é permitido conseguir a vacina em postos de Saúde ou clínicas da família de outros bairros e até cidades. “As pessoas podem se vacinar em qualquer local, informando o local de moradia, podem se vacinar próximo ao local de trabalho ou onde moram. Como são mais de 1.500 postos de vacinação certamente essa não foi a principal razão”, analisou.

A intenção das autoridades de saúde em fazerem a campanha de vacinação é reduzir a mortalidade, as complicações e internações causadas por infecções provocadas pelo vírus da influenza. A vacinação, de acordo com estudos, pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias e entre 39% e 75% da mortalidade global.

Segundo a secretaria de Saúde do município do Rio, a transmissão da influenza se dá por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Pode ocorrer ainda, por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas da boca, dos olhos ou do nariz). Para evitar o contágio, além da vacina, que é uma forma preventiva, as autoridades de Saúde recomendam cuidados simples como lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal. Se houver caso de síndrome gripal, a secretaria municipal orienta a população a procurar um serviço de Saúde – mesmo quem tenha se vacinado.

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