Rodízio de água em SP pode chegar a cinco dias na semana, de acordo com Sabesp
O diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, afirmou nesta terça-feira (27) que existe a possibilidade de um rodízio de água em São Paulo caso as chuvas “insistam em não cair no Cantareira”.
Tal rodízio pode ocorrer se os órgãos reguladores acharem necessário e se as chuvas não atingirem os reservatórios que abastecem a Grande SP. A atitude seria a última alternativa para conter a crise hídrica que atinge a cidade paulista e dependerá também do andamento das obras para preservação do Cantareira.
“Para fazer rodízio teria que ser muito pesado. Se houver continuidade, se as chuvas insistirem em não cair no Cantareira, seria um rodízio de dois dias com água e cinco sem. O equivalente para ter uma economia necessária no Cantareira”, comentou o diretor sobre o rodízio.
A medida extrema é uma atitude da Sabesp para que o Sistema Cantareira não “chegue a zero”, ainda mais depois que Massato afirmou que a Sabesp não pretende usar a terceira cota do volume morto.
Com a medida, é possível que o Cantareira seja recuperado de forma gradativa, uma vez que não existem prazos para retorno da normalidade.
Reduções de pressão
A Sabesp divulgou em seu site os horários que a população sofrerá redução de pressão em suas residências. A operação, que antes era feita apenas no período noturno, passará a atingir a região metropolitana durante o dia também.
A redução é variável para cada área de São Paulo e é uma tecnologia praticada pelas companhias de saneamento para redução de perdas de água.
Tal tecnologia já é aplicada na rede de abastecimento da Grande SP desde 1997, mas será intensificada devido ao verão mais seco e quente dos anos anteriores e com os níveis de mananciais em baixa.
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