Rubio chama Maduro de “palhaço corrupto” após vídeo sobre distúrbios de 2014
Washington, 19 ago (EFE).- O senador e pré-candidato republicano à Casa Branca Marco Rubio disse nesta quarta-feira que Nicolás Maduro é um “palhaço corrupto”, depois de o presidente da Venezuela ter publicado um vídeo no qual acusa o congressista, ao lado da deputada Ileana Ros-Lehtinen, de financiar os protestos antigovernamentais realizados no país em 2014.
“Nicolás Maduro disse que (o falecido presidente venezuelano) Hugo Chavéz o visitou uma vez reencarnado em um passado. Isso soa como ele tendo outro episódio similar”, ironizou Rubio em declaração à Agência Efe.
“É um palhaço corrupto. O povo venezuelano merece coisas melhores que a repressão, a má gestão econômica e os abusos dos direitos humanos que estão sofrendo por parte de seus atuais líderes corruptos”, acrescentou o senador de origem cubana.
As declarações de Rubio foram dadas depois de Maduro publicar um vídeo no qual um opositor venezuelano garante ter recebido, através de intermediários, dinheiro do congressista para financiar os protestos contra o governo realizados em 2014.
José Rafael Pérez Venta, que no vídeo diz ter pertencido ao partido Vontade Popular (VP) e à Aliança Bravo Povo, sustenta que tanto Rubio como Ros-Lehtinen, ambos republicanos, receberam os recursos através de uma pessoa chamada Betti Grossi
Tanto Rubio, filho de um humilde casal cubano que se mudou para os EUA antes da mudança de regime na ilha, como Ros-Lehtinen, que nasceu em Havana e chegou com os pais aos EUA quando tinha 7 anos, são ferrenhos críticos dos governos venezuelanos e cubanos.
“Essa falsa alegação de Maduro é outra tentativa para criar uma distração de suas lamentáveis políticas que provocaram a escassez de comida, alto desemprego, um processo eleitoral fraudulento e uma crise econômica”, disse Ros-Lehtinen em comunicado.
“O povo da Venezuela sabe que a responsabilidade por essas dificuldades não é de nenhum elemento externo, mas sim de Maduro e seu regime corrupto”, completou a congressista. EFE
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