Rumores de nova denúncia sobre corrupção do PT agita a Bolsa
Rumores de uma nova denúncia sobre corrupção no Governo do PT agita a Bolsa, que subiu quase 2%, e o câmbio, com queda de 1,2% no valor do dólar.
Em entrevista à reporter Denise Campos de Toledo, o economista Gustav Gorski afirmou que agora os boatos da política pesam mais no mercado do que a economia: “O rumor é que vai vindo uma denúncia muito grave em uma revista grande da mída e isso mexeu muito com o mercado porque é uma denúncia de corrupção grave com provas explicitas. Então coloca um pouco mais de sujeira na eleição e isso fechou o mercado. O mercado tem ficado muito contra a releição da candidata da situação”.
Para Ignacio Rey, mais importante do que saber quem vai ganhar as eleições é a definição do nome de que vai comandar a economia nacional.
“Como que será essa equipe econômica, como que será essa próxima gestão. A gente ainda tem muitas indefinições o que deixa a economia real um pouco a deriva”. A economista brasileira que hoje vive nos Estados Unidos assinala que os americanos também estão preocupados com a eleição. Monica De Bolle enfatiza que existe uma grande torcida para que seja eleito um candidato capaz de por ordem na casa e promover mudanças: “Uma sensação pelo menos de apreensão sobre o que vai sair das urnas. Enfim, estamos no aguardo para ver se de fato vai haver uma mudança que leve a uma guinada na política econômica, uma guinada que o país tanto precisa”
Outro economista enfatiza que nem a economia externa, nem a economia interna estão influenciando as decisões do mercado. Reginaldo Siaca confirma que atualmente o que é bom para os Estados Unidoso é ruim para o Brasil: “Toda notícia boa para os Estados Unidos no momento é ruim para o Brasil porque a perspectiva dos Estados Unidos é elevar as taxas de juros, então tem impacto direto no mercado. O mercado fica apreensivo de quando será essa alta de juros que provavelmente deve acontecer no próximo ano”, concluiu.
Os analistas do mercado chamam a atenção para o fato de que não basta o segundo turno para acalmar o investidor. Eles enfatizam que o humor do mercado terá grandes diferenças dependendo de quem vai disputar com Dilma.
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