Rupert Murdoch compra National Geographic Magazine por US$ 725 milhões

  • Por Agência EFE
  • 10/09/2015 17h40
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ARA31 LONDRES (REINO UNIDO) 15/07/2011.- El presidente y consejero delegado de News Corp., Rupert Murdoch, hace unas declaraciones tras su encuentro con la familia de la niña asesinada Milly Dowler, en el hotel One Aldwich de Londres (Reino Unido) hoy, viernes 15 de julio de 2011. Murdoch se disculpó por "el daño causado a las personas afectadas" con las escuchas ilegales practicadas en sus periódicos y lamenta "no haber actuado antes" para resolver el asunto, en un mensaje que se publicará este fin de semana en los principales diarios británicos. EFE/Andy Rain Foto: ANDY RAIN/Agência EFE Magnata das Comunicações Rupert Murdoch pede desculpas por escândalo das escutas telefônicas ilegais

A companhia 21st Century Fox, parte do conglomerado do magnata australiano Rupert Murdoch, adquiriu a revista National Geographic Magazine por US$ 725 milhões.

Com a aquisição, a National Geographic Society, com sede em Washington e uma história de quase 130 anos, receberá uma grande injeção de fundos em troca de ceder o controle de sua publicação mais importante.

A partir de agora, o grupo Fox controlará 73% da revista, livros, mapas e outros meios da National Geographic. Também administrará canais de televisão e conteúdos digitais da National Geographic, que estava sofrendo financeiramente pela necessidade de investimentos para se adaptar à era do jornalismo digital e à internet.

A versão em papel da revista da National Geographic tinha uma distribuição de 12 milhões de exemplares só nos Estados Unidos nos anos 80. Atualmente, são 3,5 milhões de assinantes americanos e outros 3 milhões fora do país.

Em uma reunião interna para explicar a operação, o diretor-executivo da instituição, Gary Knell, disse que continuar funcionando como um meio de comunicação obrigava a companhia a duros esforços financeiros e apresentava “um enorme risco existencial” para a sociedade de pesquisa e divulgação científica.

Desde 1997, os canais de televisão a cabo da National Geographic estavam sendo operados em conjunto com a Fox, e os lucros não pararam de crescer, até US$ 400 milhões no ano passado.

A revista da National Geographic, um ícone centenário da divulgação científica e que dependia de uma sociedade sem fins lucrativos, agora é comandada por um conglomerador internacional de comunicação em busca do lucro.

A mudança de orientação já tinha sido criticada por funcionários da National Geographic, que afirmavam que certos conteúdos televisivos com a marca da empresa continham duvidosos fundamentos científicos, centrados no sensacionalismo.

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