Rússia diz que rebeldes usaram armas químicas contra civis em Alepo

  • Por Estadão Conteúdo
  • 11/11/2016 13h25
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GRA092. LONDRES, 20/10/2016.- Fotografía de satélite de la destrucción en Alepo en octubre 2016, facilitada por Amnistía International (AI) que urgió hoy a la ONU a adoptar medidas para poner fin a los "implacables ataques" dirigidos contra civiles en el este de la ciudad siria. AI reveló en un comunicado emitido en su sede en Londres nuevas imágenes obtenidas por satélite que ilustran la escala de la destrucción de Alepo y aporta testimonios de ciudadanos atrapados. Esos documentos prueban, según Amnistía, que las fuerzas del Gobierno sirio, con apoyo de Rusia, han atacado viviendas residenciales, instalaciones médicas, escuelas, mercados y mezquitas como parte de una estrategia militar deliberada para vaciar la ciudad y asumir su control. EFE (SOLO USO EDITORIAL) EFE Foto de satélite facilitada pela Anistia Internacional mostra destruição em Alepo

O Ministério da Defesa da Rússia disse nesta sexta-feira (11) que tem provas de que rebeldes da cidade síria de Alepo usaram, recentemente, armas químicas na população civil e em soldados do governo da Síria.

“Após uma rápida análise no laboratório móvel, ficou estabelecido que materiais atirados pelos rebeldes continham cloro e fósforo branco”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov.

Armas de fósforo branco são usadas para criar cortinas de fumaça com a intenção de escurecer a batalha, mas isso não é listado como uma arma química, de acordo com os tratados internacionais

Em 2012, o governo Obama acusou o presidente Bashar al-Assad de usar armas químicas e ameaçou uma ação militar na Síria. O Ministério de Defesa russo disse que enviaria as suas análises para a Organização de Proibição às Armas Químicas, na Holanda, e insistiu que a organização visite Alepo.

“Nós pedimos que eles enviem especialistas a Alepo para comprovar o uso de substâncias químicas como armas”, disse Konashenkov. 

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