Sabesp começa a extrair água mais profunda do Cantareira

A Sabesp começa hoje a extrair água mais profunda do Cantareira, o volume morto, com a garantia de abastecimento até março de 2015. A reserva técnica representa um acréscimo de 18,2% no sistema que segue em queda, com o nível mais baixo da história: 8,4%.

A empresa gastou R$ 80 milhões para implantar bombas de extração do volume morto, que tratamento mais caro e minucioso. O governador Geraldo Alckmin argumentou que as medidas adotadas dão mais resultado do que se fosse decretado racionamento em São Paulo.

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O governador lembrou que outros sistemas como Guarapiranga estão suprindo as deficiências do Cantareira. A presidente da Sabesp, Dilma Pena, diz a Thiago Uberreich que é possível superar a crise da água até o fim do ano e garante que o sistema não vai secar.

Dilma apontou que os técnicos da empresa passaram a monitorar o Cantareira minuto a minuto. O professor de hidráulica e saneamento da USP, Júlio Cerqueira César Neto, ressaltou que, na prática, a reserva técnica sempre foi utilizada.

Neto avaliou que a qualidade da água do volume morto é mais pura na comparação com a Bilings, por exemplo. O volume morto abriga 400 milhões de metros cúbicos de água: 18% passam a ser utilizados a partir desta quinta-feira.