Safra de 2014 alcançará 191 milhões de toneladas, segundo IBGE

  • Por Agencia EFE
  • 08/05/2014 12h51
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Rio de Janeiro, 8 mai (EFE).- O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de abril projeta uma safra de 191 milhões de toneladas em 2014, um 1,5% acima da registrada em 2013 (188,2 milhões de toneladas), que já havia sido recorde, informou nesta quinta-feira Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a fonte, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas prevista para este ano supera em 0,8% a projeção registrada no mês março (189,4 milhões de toneladas).

Esse aumento citado corresponde à previsão de uma maior colheita de soja, arroz e feijão, produtos que teriam sofrido uma menor influência dos problemas climáticos que afetam o país desde o início do ano.

O organismo estatal vinha reduzindo a projeção para a safra agrícola deste ano devido às fortes chuvas registradas no Centro-Oeste e no Norte do país, além da seca nas regiões sul e sudeste. Mas, por constatar uma melhoria das condições meteorológicas, o órgão decidiu elevá-la.

De acordo com o IBGE, o aumento da produção obedecerá principalmente a um crescimento de 5,3% na área colhida em relação ao último ano, de 53 milhões de hectares para 55,8 milhões de hectares neste ano.

A soja, o milho e o arroz, os três produtos mais cultivados, equivalerão juntos a 91,2% da colheita total de grãos e 85% da área colhida.

Enquanto a área cultivada com soja será elevada em 7,6% e a de arroz em 1,8%, a destinada ao milho apresentará uma redução de 2,5%.

Isso permitirá que a produção de soja aumente em 6,3% (até 86,9 milhões de toneladas) e a de arroz em 7,7% (12,7 milhões de toneladas), enquanto a de milho se reduzirá em 7,2% (74,7 milhões de toneladas).

Entre outros produtos que terão uma colheita superior a do último ano aparecem: algodão (23,5%), cebola (13,9%), laranja (1,0%), mamona (356,4%), mandioca (10,6%), milho (2,1%) e trigo (21,2%).

Entre os produtos cujas colheitas serão menores do que as registradas em 2013 figuram aveia (-2,5%), cacau (-2,8%), café arábico (-12,0%), cana-de-açúcar (-0,2%) e cevada (-2,3%). EFE

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