Samarco quer reflorestar apenas 6,6% do proposto pelo governo e trava acordo
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams – que teve sua demissão aceita na segunda-feira, 29 -, se reuniram em Belo Horizonte com representantes do governo de Minas para a apresentação do acordo que será fechado na sexta-feira, 4, com a Samarco. O objetivo é compensar os danos provocados pelo rompimento da barragem da empresa.
Apesar de faltar poucos dias para o fim do prazo previsto para o acordo, outras reuniões devem ocorrer nesta semana. Um dos obstáculos para a conclusão das negociações envolve o reflorestamento das áreas afetadas pelos rejeitos de minério de ferro. A União pressionava pelo reflorestamento de 120 mil hectares ao longo do Rio Doce. A Samarco não admitia mais que 8 mil hectares.
Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante coletiva sobre o acordo para recuperação do Rio Doce em 25 de janeiro (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Pelo acordo ficou estabelecido que a empresa gastará R$ 1,1 bilhão com esse tipo de ação. A Samarco não quis se manifestar sobre o fechamento do acordo.
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