Samarco quer reflorestar apenas 6,6% do proposto pelo governo e trava acordo

  • Por Agência Estado
  • 01/03/2016 09h46
Resplendor (MG) - Imagem aéra mostra a a lama no Rio Doce, na cidade Resplendor ( Fred Loureiro/ Secom ES) Fred Loureiro/ Secom ES Onda de lama invade Rio Doce na cidade de Resplendor - Espírito Santo

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams – que teve sua demissão aceita na segunda-feira, 29 -, se reuniram em Belo Horizonte com representantes do governo de Minas para a apresentação do acordo que será fechado na sexta-feira, 4, com a Samarco. O objetivo é compensar os danos provocados pelo rompimento da barragem da empresa.

Apesar de faltar poucos dias para o fim do prazo previsto para o acordo, outras reuniões devem ocorrer nesta semana. Um dos obstáculos para a conclusão das negociações envolve o reflorestamento das áreas afetadas pelos rejeitos de minério de ferro. A União pressionava pelo reflorestamento de 120 mil hectares ao longo do Rio Doce. A Samarco não admitia mais que 8 mil hectares.

Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante coletiva sobre o acordo para recuperação do Rio Doce em 25 de janeiro (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Pelo acordo ficou estabelecido que a empresa gastará R$ 1,1 bilhão com esse tipo de ação. A Samarco não quis se manifestar sobre o fechamento do acordo.

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