Santos viaja para Equador para se reunir com Maduro e falar sobre crise

  • Por Agencia EFE
  • 21/09/2015 13h21
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Bogotá, 21 set (EFE).- O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, viajará nesta segunda-feira a Quito para o encontro com seu colega venezuelano, Nicolás Maduro, com quem tratará na capital equatoriana a crise gerada pelo fechamento da fronteira, informaram fontes oficiais.

O líder colombiano, que viajará acompanhado pela chanceler, María Ángela Holguín, e o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, deve partir de Bogotá às 11h local (13h em Brasília), segundo agregaram essas fontes.

Em mensagem enviada ontem em sua conta no Twitter, Santos afirmou que viaja à reunião “com as melhores intenções, mas sem grandes expectativas”.

Além disso, reiterou seus “agradecimentos ao Equador e Uruguai por seus bons ofícios” para a reunião de hoje com Maduro.

Sob o auspício da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Santos e Maduro se reunirão hoje no Palácio de Carondelet, sede da presidência do Equador, a partir das 14h local (16h, em Brasília).

No encontro estarão presentes os presidentes do Equador, Rafael Correa, e do Uruguai, Tabaré Vázquez, que fizeram gestões para definir o encontro como presidentes pró tempore da Celac e da Unasul, respectivamente.

A crise fronteiriça começou em 19 de agosto com o fechamento da principal passagem entre a cidade colombiana de Cúcuta e as venezuelanas de San Antonio e Ureña, ordenado por Maduro, que argumentou que sua decisão estava fundamentada no combate ao contrabando e a supostos paramilitares.

Posteriormente, o líder venezuelano estendeu o fechamento à fronteira entre La Guajira (Colômbia) e Zulia (Venezuela) e às passagens entre Arauca e Apresse.

Em um recente relatório, o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) apontou que 19.686 colombianos retornaram por sua própria conta ao país procedentes da Venezuela desde que começou a crise fronteiriça e outros “1.608 foram deportados”. EFE

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