São Paulo estuda criar serviço público de bicicletas
A prefeitura de São Paulo estuda criar serviço público de bicicletas na cidade por meio de concessão. A ideia é oferecer não somente o aluguel das bikes, mas o estacionamento e a integração com o sistema de transporte público.
A Secretaria Municipal de Transportes deve entregar no segundo semestre à Câmara um projeto de lei para que seja discutido o tipo de concessão. O secretário Jilmar Tatto disse ao repórter Anderson Costa que o serviço deverá ser integrado a outros meios de transporte.
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Tatto lembrou que a cidade possui cerca de mil e trezentas bicicletas compartilhadas e que o número ideal seria 50 mil. Cicloativista Renata Falzoni aprovou a concessão do serviço de bicicletas e lembrou que ela pode reduzir viagens de curta distância.
Nesta sexta-feira, foi entregue mais um trecho de ciclovia na Avenida Escola Politécnica e, em julho, será inaugurado um bicicletário no Largo da Batata. À repórter Ranata Gaspari, o subprefeito de Pinheiros, Angelo Filardo, disse que o local será um ponto de conexão entre ciclovias da região e o Metrô.
O espaço que está em fase final de obras está localizado no Largo da Batata, ao lado da estação Faria Lima, linha 4-Amarela do Metrô. O diretor da Associação dos Ciclistas Urbanos – ONG Ciclocidade, Gabriel Di Pierro, ressaltou os ganhos ao ciclista e ao trânsito da Zona Oeste.
O bicicletário do Largo da Batata é de responsabilidade da Prefeitura de São Paulo e de um banco, que tomará conta do local por 36 meses. O projeto de concessão do serviço vai concorrer com os bicicletários que já existem, mas que são pagos pela iniciativa privada.
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