Satélite chinês capta possíveis imagens de destroços do avião desaparecido

  • Por Agencia EFE
  • 13/03/2014 00h03

Washington, 12 mar (EFE).- O governo da China publicou nesta quarta-feira em um de seus sites oficiais três imagens captadas por um de seus satélites de possíveis destroços do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde a última sexta-feira quando fazia a rota Kuala Lumpur-Pequim com 239 pessoas a bordo, conforme constatou a Agência Efe.

As imagens foram feitas no domingo, dia 9 de março, pela manhã, mas não foram reveladas até hoje pela Administração de Ciência, Tecnologia e Indústria para a Defesa Nacional do país asiático.

Após a publicação das fotos, o responsável pela aviação civil chinesa, Li Jiaxiang, disse que as autoridades ainda não podem confirmar se os destroços encontrados têm relação com o avião desaparecido.

“Os satélites chineses encontraram fumaça e objetos flutuantes. Por enquanto não podemos confirmar qualquer relação com o avião desaparecido”, explicou Li em declarações divulgadas pela imprensa americana.

As imagens captadas pelo satélite situariam o avião no Mar do Sul da China, perto de onde começou a busca inicial pela aeronave antes da ampliação da zona de rastreamento com as hipóteses de uma mudança de rumo ou de uma tentativa de retorno ao ponto de partida.

Em seu site, o departamento governamental chinês detalhou que os objetos suspeitos foram localizados “a cerca de 6,7 graus latitude norte e 105,63 graus longitude leste” e que se estendem por uma área “com um raio de 20 quilômetros”.

Além disso, especificou que o tamanho dos montes de destroços “é de 13×18 metros, 14×19 metros e 24×22 metros aproximadamente, segundo os cálculos do satélite”.

Após conhecer essas informações, a Sétima Frota dos Estados Unidos disse à emissora nacional “CNBC” que não deve mudar sua área de buscas pelo avião desaparecido.

O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur, na Malásia, no último sábado às 0h41 locais (13h41 de Brasília da sexta-feira) e tinha previsão de chegada em Pequim seis horas mais tarde.

O Boeing 777-200 tinha combustível suficiente para 7,5 horas de voo e transportava a 227 passageiros, entre eles duas crianças, e uma tripulação de 12 pessoas. EFE

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