Satélite detecta 300 objetos perto da área de busca de avião desaparecido

  • Por Agencia EFE
  • 27/03/2014 09h23

Bangcoc, 27 mar (EFE).- Um satélite da Tailândia detectou nesta quinta-feira 300 objetos no oceano Índico, a cerca de 200 quilômetros de onde a equipe internacional realiza as buscas do avião da Malaysia Airlines desaparecido em 8 de março.

O diretor-executivo da Agência de Desenvolvimento de Geoinformática e Tecnologia Espacial, Anond Snidvongs, disse que as imagens do satélite Thaichote foram entregues ao governo tailandês, que as repassou para a Malásia.

No último dia 23 um satélite francês identificou 122 objetos flutuantes a 2.500 quilômetros ao sudoeste da cidade de Perth, na Austrália.

As autoridades australianas suspenderam as tarefas de busca aérea do avião no oceano Índico por causa das más condições meteorológicas.

“As embarcações permanecerão na área de busca e tentarão continuar as operações, mas todos os aviões retornaram”, anunciou a Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA).

“O mau tempo durará cerca 24 horas”, acrescentou o órgão australiano.

Onze aviões (seis militares e cinco civis) e cinco navios de Austrália, China, Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão, participaram hoje da busca em uma área de 78 mil quilômetros quadrados, a 2.500 quilômetros ao sudoeste de Perth, a capital do estado da Austrália Ocidental.

A operação busca confirmar a presença dos objetos identificados pelos satélites. Ontem, dois aviões avistaram três objetos, que não estavam vinculados a esses dados, mas depois não conseguiram localizá-los apesar de terem sobrevoado sobre o local várias vezes.

O avião da Malaysia Airlines saiu de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo rumo a Pequim na madrugada de 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos após a decolagem.

O exame dos dados de radar e de satélite levou os investigadores a concluir que o aparelho mudou de rumo e acabou no sul do oceano Índico, em um lugar distante da terra e que não dá esperanças de serem encontrados sobreviventes.EFE

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