Secretária de Comércio dos EUA visitará Brasil e Colômbia em junho

Miami, 14 mai (EFE).- A secretária de Comércio dos Estados Unidos, Penny Pritzker, anunciou nesta quinta-feira que no próximo mês de junho realizará uma visita oficial a Brasil e Colômbia.

Pritzker, que participou hoje em Miami de um evento sobre comércio de mercados, deve realizar em sua viagem diversos encontros com líderes políticos e empresariais para abordar mecanismos que permitam que os EUA aprofundem suas relações comerciais com os dois países.

“O renovado foco da Administração de (Barack) Obama sobre as Américas pode produzir uma nova onda de comércio que estimule toda a região ocidental para torná-la globalmente mais competitiva”, afirmou Pritzker.

Trata-se da primeira visita de Pritzker à América do Sul desde que tomou posse do cargo há quase dois anos, em junho de 2013.

Durante o evento realizado em Miami, a secretária de Comércio destacou a força das relações que os EUA mantêm com vários países da América Latina, região na qual mantém em vigor tratados de livre-comércio com 11 países.

No discurso que fez no fórum “Descobrindo mercados globais: As Américas”, a secretária destacou o recente processo que os EUA iniciaram junto com Cuba a fim de normalizar relações comerciais e diplomáticas com a ilha.

“Nosso compromisso com Cuba e nosso estímulo ao Acordo de Associação Transpacífico (TPP) são só alguns dos mecanismos que estamos buscando para aumentar a cooperação entre nossos países”, declarou, após lembrar que o Congresso americano está debatendo novas iniciativas legais que permitam eliminar barreiras tarifárias.

Em seu discurso, Pritzker realçou as oportunidades que na atualidade as empresas americanas têm para distribuir seus produtos nos mercados de toda a região.

O evento em Miami, realizado pelo Departamento de Comércio Internacional e o Conselho de Exportação na Flórida, é parte de uma série de fóruns nos quais mais de 400 representantes do mundo empresarial e funcionários federais discutiram oportunidades em mercados emergentes. EFE