Secretário diz que taxímetro continua sendo opção mais adequada para mensurar valor da viagem
Com nova opção por corrida de preço fechado, usuário de táxi precisa ficar atento para não ser lesado em pequenos trajetos na cidade de São Paulo. A Secretaria Municipal de Transportes publicou portaria autorizando que o taxista ofereça ao passageiro a opção de combinar antes o valor da viagem.
Com a medida, o taxímetro poderá não ser utilizado e o preço obedeceria uma tabela de preços definida pela distância em quilômetros. No entanto, na prática, o passageiro poderá ficar a mercê de profissionais mal intencionados devido à falta de fiscalização.
É comum em dias de grandes shows na cidade, os taxistas cobrarem preços fechados abusivos mesmo em trajetos com distâncias curtas. O secretário de Transportes, Jilmar Tatto, negou problemas ao usuário e disse que o taxímetro continua sendo a opção mais adequada na maioria dos casos.
O advogado Arthur Rollo, especialista em Defesa do Consumidor, entende que a novidade poderá lesar os passageiros. Em entrevista a Anderson Costa, o consultor da JOVEM PAN disse que usuários poderão ter dificuldades caso queiram pagar a corrida via taxímetro.
Segundo a coordenadora institucional da Proteste, descumprimento das regras devem ser denunciadas à ouvidoria da Prefeitura. Maria Inês Dolci explicou a Gustavo Aguiar que, se o passageiro se sentir lesado, ele pode pedir ao motorista que recalcule do valor.
O decreto que permite a cobrança por “preço fechado” sai um dia após a Prefeitura reajustar em 9 vírgula 8 por cento a tarifa dos táxis. A bandeirada comum passou de R$ 4,10 para R$ 4,50; o quilômetro rodado subiu de R$ 2,50 para R$ 2,75 na bandeira 1.
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