Segundo dia de greve do metrô em São Paulo começa com confronto com policiais

  • Por Agencia EFE
  • 06/06/2014 13h20
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São Paulo, 6 jun (EFE).- O segundo dia de greve dos metroviários de São Paulo, começou nesta sexta-feira com enfrentamentos entre grevistas e policiais, e provocou congestionamentos recordes no trânsito paulistano.

Durante esta manhã, três das cinco linhas tiveram uma paralisação parcial enquanto as outras duas funcionaram normalmente, embora várias estações estivessem fechadas para os quatro milhões e meio de usuários do metrô que diariamente utilizam este meio de transporte.

A polícia militar (PM) interveio na estação de Ana Rosa já que, segundo informou o organismo à Agência Efe, “vários funcionários em greve impediam a entrada de outros trabalhadores que queriam trabalhar assim como dos usuários”.

“Chamaram a gente e pediram nossa presença, tentamos negociar, mas foi inútil. Tivemos que usar bombas de gás para tomar o controle da estação”, explicou um porta-voz da PM, que também confirmou a prisão de um dos manifestantes por desacato.

Ao todo, 29 das 65 estações estiveram abertas na manhã de hoje e às 10h30 eram registrados 251 quilômetros de engarrafamento, número recorde na cidade.

Além disso, os ônibus, alternativa escolhida pela maioria de usuários de transporte público que não puderam viajar no metrô, registraram horas de filas e aglomerações nos veículos.

Na semana passada, motoristas e cobradores de ônibus fizeram uma paralisação similar na cidade que receberá seis jogos da Copa do Mundo, entre eles a partida de abertura entre Brasil e Croácia, na próxima quinta-feira.

O segundo dia de greve chega após o fracasso nas negociações entre o sindicato e o metrô de São Paulo, administrado pelo governo, nos quais o sindicato pedia um aumento salarial de 16% enquanto a companhia pública oferece 8,7%.

O sindicato se reunirá em assembleia às 17h de hoje para discutir a continuidade da greve. EFE

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