Segurança no Oceano Índico será reforçada para conter crise de imigração
Bangcoc, 29 mai (EFE).- Representantes de 17 países acertaram nesta sexta-feira um reforço na segurança das regiões mais afetadas pela crise de imigração ilegal no Oceano Índico, durante uma reunião especial realizada em Bangcoc.
O comunicado final divulgado após do encontro, que evita fazer referência direta à etnia rohingya, perseguida em Mianmar, pede uma atuação conjunta para “promover o respeito total aos direitos humanos” e garantir à população acesso aos serviços básicos, tais como moradia, educação e saúde.
Também se comprometeram a atuar nas raízes do problema nos países de origem, com medidas de incentivo econômico para criar postos de trabalho, além de promover os investimentos e o comércio nas regiões desfavorecidas.
Os representantes destacaram que a crise requer “uma resposta regional imediata” contra as máfias de tráficos de pessoas. Os cinco países mais afetados (Bangladesh, Mianmar, Indonésia, Malásia e Tailândia) reafirmaram também seu compromisso de oferecer assistência humanitária aos imigrantes abandonados em navios à deriva e às vítimas desses criminosos.
No início do mês, a Tailândia encontrou no sul do país vários acampamentos clandestinos e dezenas de túmulos com restos mortais de imigrantes ilegais, lançando na sequência uma campanha para combater as redes do tráfico de pessoas. EFE
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