Seis casos suspeitos de febre amarela são investigados em SP
Seis casos suspeitos de febre amarela estão sendo examinados em São Paulo, no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. São seis homens que voltaram de cidades de Minas Gerais e do interior de São Paulo, onde há surtos da doença, segundo a Secretaria Estadual da Saúde.
Em entrevista à repórter Izilda Alves, o infectologista Jean Gorenstein, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, descreveu os casos suspeitos e recomendou a vacina disponível nos postos de saúde do País.
“São pacientes do sexo masculino que estiveram em áreas endêmicas, onde estão ocorrendo os surtos. Eles se contaminaram e voltaram para suas cidades natais”, disse.
De acordo com Gorenstein, o período de encubação envolve a picada até os sintomas, que são variáveis de três a seis dias, o que coincide, muitas vezes, com o retorno das pessoas para suas residências.
O infectologista alertou que as pessoas que retornam de áreas endêmicas, e estão desenvolvendo sintomas da febre amarela, devem procurar um médico para evitar qualquer evolução desfavorável do quadro, como o comprometimento das funções do rim, fígado e morte.
“Aqui em São Paulo, regiões de Jales, Ribeirão, São José do Rio Preto e Catanduva, deve estar em estado de observação”, disse Gorenstein. “Moradores da cidade de São Paulo, no entanto, não correm risco de desenvolver febre amarela urbana”, ponderou.
O especialista alertou ainda para a importância da vacinação. “Para proteção adequada é de dez a 15 dias antes do período da viagem, assim o número de anticorpos é o suficiente para causar a proteção”, finalizou.
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