Seis casos suspeitos de febre amarela são investigados em SP

  • Por Jovem Pan
  • 22/01/2017 12h16 - Atualizado em 11/05/2017 16h18
Reprodução Instituto Emílio Ribas - São Paulo

Seis casos suspeitos de febre amarela estão sendo examinados em São Paulo, no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. São seis homens que voltaram de cidades de Minas Gerais e do interior de São Paulo, onde há surtos da doença, segundo a Secretaria Estadual da Saúde.

Em entrevista à repórter Izilda Alves, o infectologista Jean Gorenstein, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, descreveu os casos suspeitos e recomendou a vacina disponível nos postos de saúde do País.

“São pacientes do sexo masculino que estiveram em áreas endêmicas, onde estão ocorrendo os surtos. Eles se contaminaram e voltaram para suas cidades natais”, disse.

De acordo com Gorenstein, o período de encubação envolve a picada até os sintomas, que são variáveis de três a seis dias, o que coincide, muitas vezes, com o retorno das pessoas para suas residências.

O infectologista alertou que as pessoas que retornam de áreas endêmicas, e estão desenvolvendo sintomas da febre amarela, devem procurar um médico para evitar qualquer evolução desfavorável do quadro, como o comprometimento das funções do rim, fígado e morte.

“Aqui em São Paulo, regiões de Jales, Ribeirão, São José do Rio Preto e Catanduva, deve estar em estado de observação”, disse Gorenstein. “Moradores da cidade de São Paulo, no entanto, não correm risco de desenvolver febre amarela urbana”, ponderou.

O especialista alertou ainda para a importância da vacinação. “Para proteção adequada é de dez a 15 dias antes do período da viagem, assim o número de anticorpos é o suficiente para causar a proteção”, finalizou.

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