Sem comentar quantia, Alckmin promete aumento a professores: “em julho vai ter reajuste”

  • Por Jovem Pan
  • 17/05/2015 08h02
SÃO PAULO,SP,08.05.2015:PROTESTO-PROFESSORES - Professores da rede estadual ensino de São Paulo em greve caminham para Marginal Pinheiros após realizarem assembleia em frente ao MASP, na Avenida Paulista em São Paulo (SP), nesta sexta-feira (08). (Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press/Folhapress) Folhapress Greve de professores em São Paulo

Durante visita a Taguaí, em São Paulo, para anúncio de investimentos, Geraldo Alckmin prometeu neste sábado (16) um aumento salarial para os professores estaduais. No entanto, o governador do estado não falou sobre o percentual: “vai ter reajuste, vamos suar a camisa e fazer o máximo que pudermos, porque os professores merecem”.

A promessa segue de acordo com a proposta da Secretaria de Educação feita aos professores, de uma política salarial pelos próximos quatro anos com data base em 1º de julho. Assim como o governador, a pasta não anunciou números e nem detalhes da proposta de rejuste.

Em Taguaí, cerca de 20 professores estaduais em greve protestaram durante o discurso. Em assembleia no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), realizada na última sexta (15), os professores da rede pública estadual de São Paulo decidiram manter a greve, que teve início no dia 13 de março.

Esta é, segundo a presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, uma das maiores greves dos professores de São Paulo. “Esta não é ainda a maior. A maior foi em 1989, com 80 dias [de paralisação]. A segunda foi a de 1993, com 79 dias. Essa está caminhando, mas esperamos uma resolução logo para que a gente possa voltar para a sala de aula e os alunos terem a reposição”, disse.

Os professores da rede estadual reivindicam reajuste de 75,33%. Uma nova assembleia está marcada para a próxima sexta-feira (22), também no vão-livre do Masp.

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