Sem efeitos sazonais, desemprego na Pnad chegou a 9,4%, calcula MCM

  • Por Agência Estado
  • 15/01/2016 12h01
Marcello Casal Jr/ABr carteira de trabalho

Cálculos da MCM Consultores apontam que a taxa de desemprego medida pela Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (Pnad) Contínua avançou de 9,0% para 9,4% na passagem do trimestre encerrado em setembro para os três meses encerrados em outubro, quando retirados os efeitos sazonais. A divulgação oficial do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa que a taxa de desocupação avançou de 8,9% para 9,0% no período.

Em relatório enviado a clientes, a consultoria destaca que o avanço no desemprego reflete tanto a diminuição de 0,3% na população ocupada como a alta de 2,2% na força de trabalho, no trimestre encerrado em outubro ante igual período de 2014.

“O recuo da população ocupada foi puxado pela queda de 3,2% dos empregados com carteira assinada no setor privado (contribuição de -1,3 p.p.), não inteiramente compensada pelo aumento de 4,2% dos trabalhadores por conta própria (1,0 p.p.)”, na mesma base de comparação.

A MCM destaca que, por setor de atividade, as principais contribuições negativas vieram da indústria (-0,8 p.p.), dos serviços prestados principalmente às empresas (-0,5 p.p.), da construção civil, da agricultura e pecuária e de outros serviços (os três últimos com -0,2 p.p.).

Já as maiores contribuições positivas vieram de comércio e de administração pública, defesa e seguridade social, ambos com peso de 0,4 p.p.. Além disso, observa a consultoria, o segmento da administração pública foi o único a registrar acréscimo no rendimento médio real, que cresceu 2,3% no trimestre encerrado em outubro ante igual período de 2014, de acordo com o IBGE.

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