Série de ataques contra postos de controle no Sinai mata 60 pessoas

  • Por Agencia EFE
  • 01/07/2015 11h44

Cairo, 1 jul (EFE).- Pelo menos 60 pessoas morreram, entre soldados do Exército, a polícia e civis, em uma série de atentados suicidas e ataques a postos de controle no norte da península egípcia do Sinai, informaram à Agência Efe fontes de segurança.

Estes graves ataques foram reivindicados por Wilaya Sina (Província do Sinai), o braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), cujos milicianos continuam enfrentando as forças de segurança na zona.

Um dos ataques foi perpetrado por um suicida que detonou um carro-bomba em um posto de controle na zona de Abu Rifai, em Sheikh Zaued, segundo as fontes.

Os jihadistas atacaram, além disso, a delegacia de Al Arish, capital da província do Norte do Sinai, e outros postos de segurança, onde enfrentaram os soldados do Exército e a polícia.

Nos ataques e nos posteriores choques os radicais estão empregando granadas RPG e bombas, além de artefatos explosivos.

Por sua vez, a aviação militar, com helicópteros Apache e caças F-16, está respaldando com bombardeios às forças que lutam no terreno.

O porta-voz do Exército egípcio, Mohammed Samir, só informou em comunicado que pelo menos dez uniformizados morreram ou ficaram feridos.

Segundo o porta-voz militar, cerca de 70 terroristas atacaram cinco postos de controle, mas as forças de segurança responderam imediatamente matando um total de 39 radicais.

Por sua vez, o Wilaya Sina afirmou em comunicado divulgado na internet que “os leões do califado atacaram de forma simultânea mais de 15 posições do Exército apóstata”.

O grupo terrorista também anunciou que seus homens tomaram o controle total de várias posições e repeliram a aviação do Exército e prosseguem combatendo aos militares.

As autoridades decretaram a máxima alerta nas instalações governamentais e de segurança e nos hospitais, e enviaram uma dezena de ambulâncias aos lugares atacados.

Os atentados terroristas aumentaram no Egito, principalmente no Sinai contra as forças de segurança, desde o golpe militar de julho de 2013 contra o então presidente, o islamita Mohammed Mursi.

O presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, declarou o norte da península zona de exclusão militar, impôs o toque de recolher e impediu o acesso aos meios de comunicação.EFE

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