Setor sucroalcooleiro teme perdas por problemas de infraestrutura

A infraestrutura deficiente, logística defasada e intervenção do governo Dilma nos preços dos combustíveis atravancam expansão do setor sucroalcoleiro. Os empresários temem que a safra deste ano, que deve começar em abril, fique abaixo dos 577 milhões de toneladas estimadas para este ano.

O setor também está preocupado com as consequências da hostilidade do clima especialmente com a estiagem nos meses de janeiro e fevereiro. Eduardo Daher diretor da Associação Brasileira do Agronegócio ressaltou que os eventos afetam o desempenho da safra resvalando até no consumidor final.

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O advogado especialista em agronegócio, Renato Buranello assinalou que há um problema estrutural impedindo a ampliação de ações. Em entrevista ao repórter Daniel Lian, ele avaliou que custo de produção e preço de venda não fecham e que o governo Dilma pode sufocar o setor.

O economista José Roberto Mendonça de Barros concordou que a política de combustíveis do governo Dilma está matando o setor.  A falta de mão-de-obra qualificada é relevante, porém o que mais pesa é o controle artificial do preço da gasolina.

Para especialistas, a politica comercial externa do país necessita urgentemente de um incremento para desafogar o setor. Eles salientaram que além do setor sucroalcooleiro, outras áreas importantes do agronegócio sofrem com a falta de agressividade do Itamaraty.