Seul e Pyongyang concluem sua segunda reunião de alto nível em uma semana

  • Por Agencia EFE
  • 14/02/2014 05h02
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Seul, 14 fev (EFE).- As Coreias do Norte e do Sul concluíram nesta sexta-feira sua segunda reunião de alto nível nesta semana com o objetivo de aproximar suas posições e começar uma etapa de distensão, informou o Ministério da Unificação de Seul.

Após várias rodadas de conversas que se prolongaram durante aproximadamente quatro horas, “demos por concluído o encontro de hoje”, afirmou uma porta-voz do Ministério da Unificação, que, por enquanto, se recusou a oferecer mais detalhes sobre os resultados das negociações.

A reunião de hoje na aldeia fronteiriça de Panmunjom foi uma continuação do primeiro encontro de alto nível em sete anos iniciado na quarta-feira passada.

Naquele primeiro contato os representantes de Norte e Sul puseram sobre a mesa diferentes prioridades, o que impediu uma aproximação de suas posições para que chegassem a acordos concretos.

Enquanto a Coreia do Sul exigiu garantias para a realização do encontro das famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53), o primeiro em três anos e programado para o final deste mês, o Norte solicitou que Seul adiasse os próximos exercícios militares conjuntos com os EUA para que não coincidam com as reuniões familiares.

Após rejeitar na quarta-feira o pedido norte-coreano, Seul adiantou que no encontro de hoje manteria “a mesma postura” que no anterior, a de “desvincular completamente a reunião das famílias dos exercícios militares”, por isso é difícil que as partes tenham chegado a um acordo.

Com isso, fica em aberto a realização do reencontro programado entre as cerca de 200 famílias para rever seus parentes do outro lado da fronteira – entre os dias 20 e 25 – após mais de seis décadas de separação.

No dia 24, Coreia do Sul e EUA planejam iniciar seus exercícios militares Key Resolve e Foal Eagle, apesar da forte oposição da Coreia do Norte, que os considera como uma ameaça a sua segurança.

Atualmente, os Estados Unidos mantém 28,5 mil militares na Coreia do Sul e se comprometem a defender seu aliado diante de um hipotético ataque do Norte. EFE

aaf/rpr

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