Seul quer contar com Kissinger em novo comitê de reunificação de Coreias
Tóquio, 9 set (EFE).- A Coreia do Sul quer ter o ex-secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger como assessor especial de um novo comitê sobre a unificação das duas Coreias, informou nesta terça-feira a agência local “Yonhap”.
Uma fonte do governo de Seul explicou que o grupo de assessores internacionais do comitê de unificação procura incorporar uma personalidade de alto nível que tenha interesse no conflito coreano, além de influência, e apontou que Kissinger é uma das opções levantadas.
No entanto, o governo sul-coreano ainda não sabe se Kissinger, que tem 91 anos e acaba de ser operado do coração, aceitaria a oferta.
O comitê de unificação foi inciado em julho pela presidente sul-coreana, Park Geun-hye, com o objetivo de preparar a reunificação das duas Coreias e pretende contar com membros do governo e do setor privado.
Kissinger dirigiu a diplomacia americana durante os anos 70 e conta entre suas conquistas ter sido o artífice dos acordos de paz de Paris que selaram o fim da Guerra do Vietnã, a negociação para a redução dos arsenais atômicos e a abertura das relações entre Estados Unidos e China.
Ele também é considerado responsável pelas cessações de hostilidades no Oriente Médio, em 1973 e 1974, os primeiros passos no processo de paz.
O líder da diplomacia americana durante os mandatos dos presidentes Richard Nixon e Gerald Ford recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1973. EFE
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