Sindicato se reúne nesta quarta-feira para ouvir razões de greve de rodoviários em São Paulo
Sindicato fará reunião na manhã desta quarta-feira (21) para ouvir as razões dos rodoviários que pararam São Paulo nesta terça-feira. O movimento de motoristas e cobradores parou milhares de ônibus e provocou congestionamento de 261 quilômetros ao anoitecer.
A primeira ação de rebeldia ocorreu no Largo do Paissandu e se alastrou pela cidade, com a paralisação de quatorze terminais urbanos. No Grajaú, zona sul da cidade, cinco ônibus foram incendiados e três deles completamente destruídos no episódio mais violento do dia.
O pior momento foi ao anoitecer quando milhões de trabalhadores ficaram sem ônibus e lotaram as estações do Metrô e da CPTM. O prefeito Fernando Haddad afirmou que a cidade foi vítima de de uma ação ilegal por se tratar de serviço público essencial.
*Ouça os detalhes no áudio
O Secretário municipal dos Transportes culpou uma dissidência do sindicato dos rodoviários pelas manifestações nas ruas. Jilmar Tato salientou que solicitou investigações do Ministério Público para apurar as motivações da greve e a autoria da paralisação dos ônibus.
Os piqueteiros nesta terça-feira obrigaram passageiros a descer dos ônibus e, em alguns casos, tomaram as chaves do veículo. O repórter Victor La Regina ouviu uma passageira indignada e sem dinheiro para voltar para casa.
O trânsito na cidade também enfrentou problemas devido a movimento de professores da rede de ensino municipal. Após comício no vão do MASP, eles marcharam em direção à sede da Prefeitura, paralisando completamente a rua da Consolação.
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