Sistema de proteção ao emprego proposto pelas centrais sindicais é vantajoso
O sistema de proteção ao emprego proposto pelas centrais sindicais é vantajoso para trabalhadores, empresários e governo. As entidades enxergam nesta solução a medida para reter postos de trabalho, evitar cortes e gastos públicos com seguro-desemprego.
A experiência é um sucesso na Alemanha onde o governo divide o passivo salarial com a indústria que enfrenta prejuízos. Referência em mercado de trabalho, o professor da USP, Hélio Zylberstajn, enumerou os benefícios de uma negociação que preserva a economia ativa.
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A mudança preserva a renda e mantém o funcionário qualificado, porém; os céticos duvidam da queda nos impostos e subsídio aos salários de imediato. Falando a Renata Perobelli, o pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho da Unicamp, Marcelo Manzano, falou sobre viabilidade da proposta.
A Associação Brasileira de Indústrias de Máquinas e Equipamentos denunciou que a desindustrialização vivida no Brasil gera corte de turnos. O diretor da Abimaq, Mário Bernardini, destacou as dificuldades da implantação do modelo alemão no país.
Na próxima semana, líderes sindicais e integrantes do Ministério da Fazenda realizam uma segunda reunião. A proposta surgiu há 2 anos, mas foi engavetada pelas centrais sindicais, na ocasião, em virtude do aquecimento econômico.
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