Sobe para 10 o número de mortos por terremoto no Chile
Santiago do Chile, 17 set (EFE).- O número de mortos no terremoto de 8,4 graus de magnitude na escala Ritcher que sacudiu na quarta-feira parte do território chileno chegou a dez, informou nesta quinta-feira o ministro do Interior, Jorge Burgos.
“O número de oito mortos aumentou. Agora há outras duas pessoas. A primeira é uma que tínhamos qualificado como desaparecida. A segunda faleceu por das ondas. Agora a lista é de 10 pessoas”, disse Burgos aos jornalistas.
O ministro precisou que estas novas vítimas são Eduardo Enrique Carrera Pulido, de 58 anos, cujo corpo foi achado nas cercanias de Puerto Aldea, na região de Coquimbo, e a outra pessoa ainda não foi identificada.
As autoridades, além disso, suspenderam o alarme de tsunami estabelecido para toda a costa chilena após o tremor, ocorrido às 19h54 local.
Mais de um milhão de pessoas foram evacuadas desde várias localidades litorâneas do país.
O mar avançou por terra em vários pontos do litoral chileno, principalmente na região de Coquimbo, onde as ondas superaram em alguns pontos os quatro metros de altura e causaram danos em botes pesqueiros e lançaram embarcações de médio tamanho às ruas do porto de Coquimbo e da cidade de Tongoy, entre outras.
Na região de Coquimbo, onde cerca de 500 pessoas passaram a noite em albergues, a presidente Michelle Bachelet começou um percurso para fazer uma avaliação da situação.
A governante viajou à zona região após liderar uma reunião do Comitê de Emergência no Palacio de La Moneda e anunciar a suspensão de alguns atos oficiais de celebração das Festas Pátrias devido à emergência suscitada pelo tremor.
Até o final da manhã de hoje, cerca de 95 réplicas do principal tremor tinham sacudido as regiões mais afetadas pelo terremoto, principalmente a de Coquimbo, na qual ocorreu o epicentro do mesmo, a cerca de 290 quilômetros de Santiago.
Algumas destas réplicas alcançaram magnitudes superiores a 6 graus na escala Richter
O ministro Burgos pediu calma chilenos aos e especialmente que não se aglomerem nos postos de gasolina, porque “não há nenhuma razão para acreditar que o combustível vai acabar. Não há inconvenientes, portanto não há necessidade de se aglomerar”, indicou. EFE
ns/ff
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.